segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Biologia- Estruturas e funções celulares (part III)


Biologia- Estruturas e funções celulares (part III)

Órgãos vegetativos das angiospermas: a raiz
As angiospermas são as plantas mais evoluídas e complexas que vivem em nosso planeta. Elas são divididas em dois grupos menores: Monocotiledôneas e Dicotiledôneas.
-Monocotiledôneas: encontram-se plantas como: Milho, arroz, trigo, cana, bambu, palmeiras, coqueiros, orquídeas, bromélia, bananeira etc.
-Dicotiledônea: Feijão, soja, ervilha, tomate, alface, repolho, couve, caqui, laranja, goiaba, abacate, pau-brasil, jacarandá, paineira etc.
As angiospermas produzem como órgãos vegetativos: raiz, caule e folha, e como órgãos reprodutores: flor, fruto e semente.

A morfologia da raiz pode ser reconhecida região especifica como:
-Coifa: Tecido adulto de proteção do ponto vegetativo.
-Região lisa: É a região em que as células do ponto vegetativo sofrem distensão longitudinal (estica)
- Região pilosa (pilífera): Região em que células da epiderme produzem os pelos absorventes. Esses pelos aumentam consideravelmente a superfície de absorção da raiz.
- Região de ramificação: É a região em que se formam as raízes secundarias. Essas raízes aumentaram a fixação do vegetal permitindo maior absorção de água e sais minerais.
-Colo: Região de transição entre a raiz e o caule.
Principais tipos de raízes:
·        Raiz axial ou pivotante: eixo principal e ramificação à Raízes laterais à Dicotiledônea à ex: Feijão e gimnospermas (pinheiros)
·        Raiz fasciculada ou cabeleira: Não há eixo principal. Há apenas ramificação à monocotiledônea à ex: milho, capim.
·        Raiz tuberosa: Acumula muito nutriente à ex: mandioca, dália etc.

Raízes aéreas
·        Raízes-suporte ou escora: São raízes que partem do caule e atingem o solo. à ex: milho, plantas de mangue, figueiras etc.
·        Raízes-cintura: Fica na arvore para pegar nutrientes à Crescem enroladas em um suporte. O velame funciona como uma verdadeira esponja, absorvendo a água que escorre pelos caules à ex: orquídeas
·        Raízes estrangulantes: só fica na arvore como suporte à São raízes resistes que se enrolam em um tronco de uma árvore que lhes serve de suporte à ex: mata-paus
·        Raízes tubulares: Encontrada em arvores grandes à são raízes achatadas, estas raízes também são respiratórias à ex: figueiras.
·        Raízes respiratórias ou pneumatóforos: Tem mal cheiro, pois tem uma grande quantidade de alimento armazenado e tem pouco oxigênio à cresce para fora do solo
·        Raízes grampiformes:  Grudada na parede à são raízes curtas que aderem intimamente ao substrato à ex: hera.
·        Raízes sugadoras ou haustórios: Parasitas e semiparasitas (depende de outro) à ex: erva de passarinho, cipó chumbo.


Órgãos vegetativos das angiospermas: o caule
1.     Função: Caule está relacionado a sustentação de folhas, flores e frutos e serve para a condução de seiva.
2.     Origem: gêmula e caulículo do embrião
3.      Morfologia externa
Gemas: estrutura responsável pela multiplicação da célula, garantindo o crescimento do caule. Gemas são cobertas por folhas chamadas escamas ou catafilos. Gemas caulinares são classificadas pela atividade (ativas ou dormentes) ou quanto a evolução vegetativa (produzem ramos) ou reprodutoras (produzem flores)
: região espessa do caule, de onde sai uma folha, uma gema ou um ramo.
Entrenó: espaço entre dois nós. O crescimento do caule ocorre nos entrenós superiores.

4.     Tipos de caule
Caules aéreos de estrutura normal
- Tronco: estrutura lenhosa, apresentando ramificações. Caracteriza-se em árvores e arbustos.
- Haste: caule pouco desenvolvido, de consciência herbácea. Caracteriza-se em ervas e subarbustos.
- Estipe: caule cilíndrico e não ramificado. Caracterizam-se em Palmeiras.
- Colmo: caule dividido entre nó e entrenó, sendo típico das gramíneas.
- Estolão ou Estolho: caule aéreo rastejante, articulado em nó e entrenó. Dos nós partem raízes e ramos aéreos. Caracterizam-se morangueiros, grama.
- Volúvel: caule que através de circunutação, cresce enrolando-se num suporte, podendo ser: Dextrorso (ponta virada pra direita), Sinistrorso (ponta virada para a esquerda) ou sarmentorso (caule que fixa-se através de gavinhas ou raízes grampiformes)
Caules aéreos de estrutura modificada
-Suculento: caule aéreo espessado em virtude de acúmulo de água.
- Cladódio e Filocládio: caules aéreos achatados com aspecto de folhas. Diferem das folhas verdadeiras porque tem gemas que produzem flores, o que não acontecem com folhas.
- Espinho: Ramo caulicular atrofiado, curto e pontiagudo
- Gavinhas: estruturas filamentosas que se enrolam em suportes e sustentam caules escandescentes.
- Pseudobulbo: Bulbo aéreo que aparece em orquídeas
- Alado: Resultante da expansão lateral do caule, em forma de lâmina.
Caules subterrâneos de estrutura normal
- Rizoma: caule rastejante subterrâneo que produz ramos aéreos e raízes adventícias.
- Tubérculo: caule espesso que acumula reservas nutritivas. Os tubérculos diferem das raízes tuberosas porque apresentam gemas e escamas
Caules subterrâneos de estrutura modificada
- Xilopódio: órgão subterrâneo espessado e resistente que acumula água. No xilopódio entram também partes da raiz, ou seja, não havendo distinção entre raiz e caule.
- Bulbo: órgão subterrâneo de estrutura complexa, no qual o caule é representado por uma porção chamada de prato. No prato, emite raízes adventícias. Existe uma gema na parte superior que é protegida por folhas modificadas chamadas de catafilos. O bulbo pode ser tunicado (prato revestido por escamas desenvolvidas), escamoso (prato revestido por escamas imbricadas) ou sólido (prato bastante desenvolvido, acumulando reservas, com escamas reduzidas).

Biologia- Estruturas e funções celulares (part II)



Biologia- Estruturas e funções celulares (part II)

1) Fruto
O fruto é o resultado de um ovário fecundado e desenvolvido. Ele tem como função algumas coisas de extrema importância como:
- Proteger a semente
- Armazenar reservas nutritivas
O fruto é constituído por três partes: epicarpo, mesocarpo e endocarpo.
- Epicarpo: É a parte mais externa do fruto e vem da epiderme do ovário (folha carpelar)
-Mesocarpo: Parte mediana do fruto, originada dos parênquimas que formam a folha carpelar
-Endocarpo: Parede interna da epiderme da folha carpelar.
Existem alguns tipos de fruto  como:
·        Fruto carnoso: - baga: Apresenta o mesocarpo carnoso, o epicarpo formando uma película e o endocarpo carnoso. Geralmente esse tipo apresenta muitas sementes
ex: mamão, goiaba, uva, tomate, pepino, abobora, melancia, pimentão, jiló etc.
- Drupa: Apresenta o mesocarpo carnoso e endocarpo duro, formando o caroço, no interior do qual se encontra uma semente: Ameixa, pêssego, azeitona, coco-da-baía etc.
·        Frutos secos:  - Deiscentes: Vagem ou legume à abre-se através abrem-se através de fendas longitundinais . Ex: leguminosas ( feijão, soja, ervilha, amendoim, fava etc.)
- Indeiscentes: Grão à O pericarpo seco este totalmente aderido a uma única semente. Ex: gramíneas (milho, arroz, trigo, aveia, cevada, alpiste etc.)
Pseudofruto: - Simples: originado de uma flor com apenas um ovário, porem outra parte da flor se desenvolve. No caso da maça e da pera desenvolve-se o receptáculo floral. No caso do caju desenvolvem-se o pedúnculo e o receptáculo floral.
- Múltiplo: Originado de uma flor com muitos ovários. Cada ovário desenvolveu-se em um fruto ex: (morango)
- Composto ou infrutescência: Originado do desenvolvimento e uma inflorescência ex: (abacaxi, figo, jaca etc.)
Origem dos frutos [curiosidade]:
 Fruto simples: originado de uma única flor com apenas um carpelo.
 Fruto múltiplo: originado de vários carpelos da mesma flor.
 Infrutescência: originado de uma inflorescência.
 Pseudofruto: originado de outra parte floral, não do ovário.


2) Semente

A semente representa um ovulo fecundado e desenvolvido à A oosfera fecundada dará origem ao zigoto diploide (2n), que formara o embrião, e o zigoto triploide,(3n) originado da fecundação dos núcleos polares, formara o endosperma secundário ou albúmen.
ESTRUTURA DA SEMENTE

A semente de angiosperma apresenta a seguinte organização:
Tegumento ou casca
Formado pela testa ou tégmen, com função de proteção e disseminação.
Amêndoa
Formada por endosperma secundário ou albúmen: tecido de reserva utilizado na formação do embrião.
As sementes maduras podem apresentar ou não o endosperma. Assim, as gramíneas (milho, arroz, trigo etc.), a semente de mamona apresentam o endosperma, mas a semente de feijão, ervilha, soja etc. não apresentam este tecido, e a reserva fica contida nos cotilédones.

Embrião

Constituído por um eixo embrionário dividido em duas partes: radícula e caulículo. Este divide-se em duas porções: hipocótilo e epicótilo, baseando-se na inserção dos cotilédones. No ápice do caulículo existe uma gema apical chamada gêmula ou plúmula. Nas monocotiledôneas só existe um cotilédone (escutelo) com função na digestão e absorção do endosperma. Nas dicotiledôneas, existem normalmente dois cotilédones, cheios de reservas. Nas gramíneas, o epicótilo é recoberto e protegido por uma espécie de capuz chamado coleóptile, que é considerado uma folha modificada para a proteção do caulículo.

Germinação da semente:
A semente madura quando liberada pela planta, geralmente possui um embrião em estado de dormência, isto é metabolicamente não ativado, ou seja, esta parado ao invés de desenvolver.
As reservas das sementes estão constituídas por lípides, proteínas, carboidratos, incluindo ainda os componentes do citoplasma como ácidos nucleicos, vitaminas, coenzimas, enzimas e sais minerais. Porem isso varia de semente para semente.
Durante a germinação o primeiro fenômeno que ocorre é a absorção de água, e ocorre osmose. A água é a parte principal para a germinação.
A temperatura é um fator muito importante também na germinação das sementes, assim como o teor de oxigênio do meio ambiente. E existem algumas sementes que para a geminação é preciso de luz. 

domingo, 25 de novembro de 2012

Biologia- Estruturas e funções celulares (part I)


Biologia- Estruturas e funções celulares (part I)
·       Androceu: É o aparelho reprodutos masculino. Ele formado pelos estames da flor
 ( filete, conectivo e antera)
A antera é a parte fértil, onde por meio de mitose ocorre a formação dos grãos de pólen. Em seu interior ele apresenta quatro maciços celulares chamados de saco polínico. à Esse saco polínico se divide por meio de meiose para dar origem a quatro células haploides, chamado de micrósporos. à Na germinação do micrósporo por mitose dá origem a dois núcleos haploides (binucleada) chamado de grão de pólen. à O grão de pólen é constituído por membrana externa (exina), membrana interna (intina) e um citoplasma, onde aparecem dois núcleos um chamado de vegetativo e o outro germinativo. à Quando o grão de pólen germina origina o tubo polínico.
·       Polinização: É o processo de transporte do pólen desde a antera onde foi produzido, até o estigma do gineceu. A polinização pode ser direta ou indireta.
- Direta: O grão de pólen cai no estigma da própria flor. Este fenômeno ocorre a preferência em flores fechadas (cleistogâmicas)
- Indireta: O grão de pólen é transportado da antera de uma flor até o estigma de uma outra flor, podendo esta flor estar na mesma planta ou em outra planta.
·       Gineceu: É o aparelho reprodutor feminino. Ele é formado por folhas carpelares. Essas folhas fundem-se, para formar uma estrutura semelhante a de uma garrafinha chamada de gineceu. à Dividido em três partes: estigma, estilete e ovário.
- Estigma: é a parte superior do gineceu. É rica em glândulas produtoras de uma substancia viscosa, que torna o estigma capaz de permitir a aderência do pólen. Também ocorre a germinação do pólen e a consequência formação do tubo polínico.
- Estilete: É um tubo longo, que serve de substrato para o crescimento do tubo polínico.
- Ovário: Local oco onde cresce óvulos. Sua estrutura é complexa, dentro da qual será formada a oosfera. Esta célula divide-se por meiose para formar quatro megásporos, sendo três bem pequenos que se degeneram rápido. O que resta é o megásporo fértil que quando germina seu núcleo se dividi por mitose.
·       Fecundação: Quando o grão de pólen cai no estigma de uma flor, ocorrendo a germinação: O grão de pólen hidrata-se à roupe a exina à projeta a intina à formando o tubo polínico. Uma vez formado o tubo polínico ele começa a crescer ao longo do estilete. O núcleo germinativo dividi-se por mitose e forma dois núcleos espermáticos. Quando o tubo polínico alcança o ovário, penetra o ovulo e ocorre a dupla fecundação.
- 1º Núcleo espermático
+ oosfera à zigoto (2n)
- 2º Núcleo espermático
+ 2 núcleos polares à zigoto (3n)

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Incas, maias e astecas (resumo) - Historia


Maias, Incas e Astecas

Maias:
·        Governo teocrático administrado por sacerdotes onde a principal manifestação do povo ou seu ponto principal é a religião onde eles davam extrema importância.
·        Sociedade muito bem dividida onde no topo da pirâmide ficava a família governante, altos funcionários do Estado (Sacerdotes e militares)  e comerciantes . Abaixo destes vinham os cobradores de impostos e responsáveis pelas cerimônias e na base os trabalhadores braçais.
·        Economia agrária com base no cultivo de milho, e as terras pertenciam ao Estado e a comunidade pagava impostos para o uso do mesmo
·        O novo império ocorreu por volta do ano 900 onde iniciou-se o declínio do império maia. Com esse declínio passou a sofrer influencia da cultura tolteca. A partir de então ocorreu a fusão das culturas maia e tolteca dando inicio ao chamado Novo império maia.

Astecas:
·        Sociedade estamental e hierarquizada, no topo a família imperial e na base os camponeses.
·        Havia uma organização clanica dos astecas baseada nos laços de parentesco chamado de calpulli.
·        Economia era praticamente a agricultura pois o comercio não era muito valorizado. Principal produção na agricultura: Milho, feijão, cacau, e algodão. E como os maias o Estado era proprietário das terras e a comunidade tinha que pagar impostos para usufruir delas.
·        Poder militarizado e teocrático, pois a sociedade foi fundado por militares e sofreu influencia da religião

Incas:
·        Sociedade estamental e hierarquizada. A elite era formada pelos altos funcionários, sacerdotes e curacas. A base era dormada pelos camponeses.
·        A base econômica inca era a agricultura onde o principal cultivo era o do milho.
·        Antes da denominação inca, a organização social básica era a comunidade denominada AYLLU liderada pelo curaca. Fundador ou descente do ancestral do grupo inca.

Expansão e colonização Holandesa - Historia


Expansão e colonização holandesa
Antecedentes
            Até 1581, a Holanda era extensão do Império espanhol na Europa. Território herdado pelo rei Felipe II, de seu pai, o Imperador Carlos V. Porém, a opressiva do rei espanhol levou ao início da movimentação de independência, sob a liderança de Guilherme de Orange, que acabou sendo reconhecido pela Espanha somente em 1609.
            No período em que a Holanda era subordinada da Espanha, foi desenvolvido um Estado Capitalista. Neste período, Holanda tornou-se amiga de Portugal na comercialização do açúcar brasileiro, realizando grandes engenhos.
            A independência da Holanda cruzou com a formação da União Ibérica, e Felipe II, decretou sanções na proibição do comércio com colônias espanholas e inclusivamente brasileiras.
            Em 1609 a 1621, foi firmada a Trégua dos Doze Anos, período intensificado nas compras de açúcar e Amsterdã tornou-se centros de refinação do açúcar. Com o término deste, foi criado a Companhia das Índias Ocidentais, com o intuito de garantir investimentos holandeses no açúcar do Brasil.
            A decadência da ocupação holandesa no Brasil, começou quando brasileiros se insurgiram contra a companhia. A guerra de navegação dos holandeses contra os ingleses de Oliver Cromwell, devido a decretação do Ato de Navegação, contribuiu para o enfraquecimento dos holandeses. Em 1624, os holandeses foram expulsos do Brasil e começaram a produção de cana-de-açúcar nas Antilhas.

Politica indigenista no Brasil - HIstoria


Política indigenista no Brasil

Os primeiros 30 anos da colonização brasileira, que eram conhecidos como “pré-colonizador”, não foi muito do interesse de Portugal  que era uma das maiores potencias na época, pois as terras em que eles colonizaram não estavam dando lucro como pensavam.
Quando houve um declínio no mercado oriental, Portugal volta a querer investir no Brasil, buscando suprir a falência comercial com as índias. A ocupação das terras brasileiras para a produção de cana-de-açucar e a escolha de um mercado mais barato e muito lucrativo (escravos). Mas para que essa ocupação fosse feita teria que tirar os índios de seus territórios, ai é onde começa os conflitos (1547).
Durante a fase de colônia a igreja católica era a que estava superior de todos os outros perante a pirâmide hierárquica. Com isso o Papa Nicolau V, fez uma “lei” chamada “Bula Romanus pontifex “ onde dava o direito de conquistar terras novas e guerrear com os bárbaros ali existentes.
No final do século XVII, as leis de Pombal que até então eram impostas são revogadas e o principio de “guerra justa” volta a imperar, alem de ser estabelecido o livre acesso dos brancos na área indígena.
·       Guerra justa: Só é permitido guerrear com os indígenas se eles os atacassem

Nos primeiros anos da independência José Bonifacio recebeu apoio ao defender a tese de que todos deveriam participar da nova nação. A introdução do indígena nesse tese deveria ser feita com a retomada da catequese.
Em 1831 uma lei foi aprovada onde os índios que forem órfãos pudessem ser tutelados ao juiz de paz.
Uma outra lei chamada “Lei das terras” foi criada em 1850 que não permitia o direito de posse. Isso fazia com os índios fossem colocados em uma situação de “Invasor da terra” pois eles não tinham uma “escritura” para garantir que a propriedade era mesmo de fato deles.
Em 1910 a ideia de criação do Serviço de proteção ao índio (SPI). Essa política limitava a pacificação das tribos e a integração do índio na sociedade brasileira.
Porem os indígenas hoje em dia, não se colocam mais submisso aos brancos. Atualmente reúnem-se em nações que discutem seus interesses
·       Constituição de 1988:  Índio poderia ser tutelado ao juiz de paz

Indigenas Norte-americanos - História


Os indígenas norte-americanos

Dentro dos grupos indígenas norte-americanos, encontram-se:
Economia: Os meios de produção era coletiva, significando que a terra, instrumentos utilizados na coleta, as sementes e as florestas, pertenciam à comunidade. O meio de trabalho era em grupo, todos homens e mulheres trabalhando em conjunto, com um objetivo de sobrevivência do grupo, divisão de tarefas, segundo sexo e idade.
            Aos homens era atribuído a caça, coleta, pesca, preparo da terra para ser plantada, construir as moradias, domesticação de animais e defender o grupo caso houvesse uma guerra.
            As mulheres era atribuído as tarefas de arar o solo, plantar, preparar alimentos, fazer vestimentas e utensílios de cerâmica e fibra.
Sociedade: Unidade social era representada por clã, que fosse matrilinear (linhagem feminina) ou patrilinear (linhagem masculina). Era feito o núcleo da descendência e unia os membros do clã por instituições religiosas e sociais. Era proibido casamento de pessoas do mesmo grupo, buscando sempre a formação de tribos, e a partir daí, formar federações, sendo comum a prática de poligamia.
Política: O líder político ocorria por meio da hereditariedade ou eletiva.
Religião e Cultura: A religião era politeísta e Animista (atribuir vida a objetos e coisas que não possuem vida biológica).
            Uma prática comum era ritos funerários, com os mortos possuindo seus lugares reservados no cemitério, cujas construções variavam de tribo. A preservação dos alimentos era vinculada na produção da cerâmica.
Grupos indígenas Norte-Americanos
Esquimós: Economia era ligada ao que a natureza o proporcionava, ou seja, caça de focas e aves, pesca da baleia e outros animais de grande porte. Vestuário era a partir da pele dos animais caçados, e ossos eram os instrumentos para caça.
Algonquinos: Economia baseada na caça de renas, alces, etc ... e pesca de animais marinhos. Vivendo sempre em bando.
As tribos da costa do pacífico: Economia baseada na caça, pesca e coleta, com organização social dividida em clãs. Religião era politeísta, com a prática de enterrar os mortos.
As tribos do deserto: prática da agricultura com o desenvolvimento da irrigação, com o conhecimento da tecelagem, cerâmica e pela arquitetura feita em pedra. Organização social era por clãs e o governo era por um Conselho de Anciãos.
Iroqueses: a mulher tinha pouco destaque na organização. Escolha do líder político era por eleição. Em termos econômicos, a propriedade de terra era coletiva, além da prática agrícola, sobreviviam da caça e da pesca.

Indígenas Brasileiros - História


Indígenas Brasileiros

·        Indígena brasileiro:
Quando os portugueses chegaram ao Brasil, a população aproximada era de cerca de três milhões de pessoas, distribuídas pelo território.
De modo geral, o indígena brasileiro encontrava-se no estagio intermediário do paleolítico superior e o neolítico. Isso significa que eles ainda viviam da caça, da pesca, da coleta vegetal.
Existiam naquela época alguns grupos indígenas principais como:
- Tupo-guarani: A economia desse grupo baseava-se na caça, pesca, coleta vegetal e agricultura rudimentar. Cultivavam milho, batata, feijão e pimentão. Esse grupo era o mais distribuído como mostra o mapa no final. (Curiosidade: eles praticavam a poligamia e sua religião era politeísta.
- Jês ou tapuias: Neste grupo encontramos características semelhantes aos dos tupis: caça, pesca, coleta vegetal e a pratica da agricultura rudimentar. Porem os jês usavam uma maneira digamos mais moderna, pois eles ultilizavam o fogo para assar a carne e transformavam cereais como milho em farinha. Cultivavam: Milho, batata, mandioca, algodão, feijão, banana e laranja.
-  Naruaques: Esse grupo é o mais extenso da América. Sua organização social tinha por base a tribo, liderava um chefe como o cacique.
Praticavam poligamia, casamentos exogâmicos (casamento de diferentes grupos) , politeísmo e a divinização das forças da natureza.
- Caraiba: Sua economia baseava-se na caça, coleta vegetal, pesca e agricultura rudimentar e cultivavam, mandioca, milho e feijão.
Praticavam antropofagia ritual, a poligamia e o politeísmo.



segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Expansão e colonização francesa - História


Expansão marítima e colonização Francesa


A França iniciou tardiamente seu processo de expansão marítima e colonização da América, um dos fatos que possa ser considerado esse atraso foi a Guerra dos Cem anos (1337-1453), com isso só conseguia sua expansão na segunda metade do século XV já iniciando o século XVI e também um País em guerra não há muito com o que se investir.
Uma das primeiras expedições aconteceu durante o reinado de Francisco I, quando tentaram ocupar partes do Canadá e da Flórida, mas como já começaram tarde a colonização acabou ficando com partes ruins do continente. Mas eles tinham como principal objetivo dessas navegações encontrarem passagem a noroeste para a Ásia.
As coisas a partir de então começaram a não ficar muito boas, pois a terra que lá estava algumas colônias da França não estava dando lucro quanto ao esperado. Com isso entre os anos 1534 e 1535 a França para e pensa que ela precisa se favorecer de alguma forma. Até que de tanto explorar chega ao litoral brasileiro e começa a contrabandear: Animais, Madeira, Plantas entre outras coisas. E neste mesmo período Jacques Cartier começou a explorar foz do Rio São Lourenço (Nova França).
Com o tempo acaba-se criando alguns conflitos entre França e Inglaterra, pois a Inglaterra era uma grande potencia que esta ali colonizando a America.
Os franceses dominavam o comércio de pele com os indígenas, o que atraía a atenção dos ingleses, pois a presença francesa na região da Louisiana impedia sua expansão para o oeste. Um desses conflitos foi a Guerra dos Sete anos onde a França é derrotada e a Inglaterra toma um pedaço do território  que era dominado pela França. Até que surge o Tratado de Paris onde a França perde o Canadá para a Inglaterra, pequenas Antilhas e leste do Rio Mississippi .