A Grécia é
um país localizado ao sul da Península Balcânico sendo um lugar bem montanhoso
dificultando a comunicação entre as cidades e os pequenos vales férteis
consequentemente tornando as cidades completamente independentes entre si ou um
governo conhecido Cidade-Estado, ou seja, um governo que se autogoverna.
O clima na
Grécia é muito seco, pois não chove muito nessa região consequentemente
existindo extremamente pouquíssimas áreas férteis. Sendo assim um meio que eles
encontraram para fortalecer a economia foi a pecuária e nos vales a agricultura
(trigo, cevada, vinhas e oliveiras) por lá existir algumas áreas férteis.
Essa
historia se dividi em alguns períodos: Pré Homérico, Homérico, Arcaico,
Clássico e o período helenístico.
ü Pré Homérico: Ocorreu
entre 2000 a 1100 A.C foi a época em que ocorreu as imigrações para a Península
Balcânica formando as cidades. Esse período
foi marcado pelas invasões e primeiras ocupações da região da Hélade por povos
indo-europeus. Foi em Creta, maior
ilha do mar Egeu, onde primeiro surgiu uma das maiores civilizações da antiguidade.
Os cretenses eram comerciantes e navegadores, sendo seu governo liderado por
uma elite comercial. Desenvolveram brilhantemente a escrita e o artesanato. Por volta de XV A.C foram
invadidos pelos aqueus (tribo de origem indo-europeia) e sua civilização cedeu
espaço à sociedade micênica. Em Micenas ocorreu a
fusão entre os aqueus e os antigos cretenses. Outros povos invadiram a região,
como os eólios e jônios, e contribuíram para a formação da civilização micênica.
Porém,
em XII A.C. os Dórios – povo guerreiro indo-europeu invadiram a região,
destruindo e saqueando as cidades micênicas e expulsando violentamente seus
habitantes.
A dispersão grega, ocasionada pela invasão dória, ficou conhecida como Primeira Diáspora Grega. Os dórios trouxeram a decadência para Creta, inaugurando o próximo período grego: o Homérico.
A dispersão grega, ocasionada pela invasão dória, ficou conhecida como Primeira Diáspora Grega. Os dórios trouxeram a decadência para Creta, inaugurando o próximo período grego: o Homérico.
ü
Período Homérico: Entre 1100 a 700 A.C caracterizando-se basicamente com a chegada dos
Dórios à Grécia, povo que arrasou a hélade e provocou a dispersão populacional (Primeira
Diáspora Grega) e o aumento da mesma.
Com toda essa bagunça, a base social da Grécia passou a ser os Genos (reunião em um mesmo lar de todos os descendentes de um único antepassado, neste caso ou era um herói ou um semideus), cada um de seus membros, os Gens, eram dependentes da unidade familiar e o grupo em geral, tinha uma grande independência econômica, podendo ser até denominada de organização fechada.
Sobre esta independência econômica, pode-se dizer que foi alcançada devido a grande autonomia política obtida pelos Genos. Todo trabalho dentro desta organização social, era de caráter individual, porém que fosse para o bem da comunidade. Cada um com seu papel escolhido pelo chefe, caso se recusasse a fazê-lo, era expulso da mesma. Tudo que era produzido era distribuído igualmente para cada Gens, impedindo assim a diferença entre cada um deles. Caso a família fosse pouco numerosa ou não dominasse certo tipo de trabalho, era necessário ir em busca de trabalhos escravos ou de artesãos.
Com toda essa bagunça, a base social da Grécia passou a ser os Genos (reunião em um mesmo lar de todos os descendentes de um único antepassado, neste caso ou era um herói ou um semideus), cada um de seus membros, os Gens, eram dependentes da unidade familiar e o grupo em geral, tinha uma grande independência econômica, podendo ser até denominada de organização fechada.
Sobre esta independência econômica, pode-se dizer que foi alcançada devido a grande autonomia política obtida pelos Genos. Todo trabalho dentro desta organização social, era de caráter individual, porém que fosse para o bem da comunidade. Cada um com seu papel escolhido pelo chefe, caso se recusasse a fazê-lo, era expulso da mesma. Tudo que era produzido era distribuído igualmente para cada Gens, impedindo assim a diferença entre cada um deles. Caso a família fosse pouco numerosa ou não dominasse certo tipo de trabalho, era necessário ir em busca de trabalhos escravos ou de artesãos.
ü Período Arcaico: O Período
Arcaico, período da Grécia Antiga de desenvolvimento cultural, político e
social, situa-se entre c. 700 a.C. e 500 a.C., após a Idade das Trevas e
antecedendo o Período Clássico. Nesta altura dão-se os primeiros avanços
significativos para a ascensão da democracia e observa-se também uma
revitalização da linguagem escrita.
Em termos artísticos o período caracteriza-se pela construção dos primeiros templos inspirados nos micénicas, pelas tipologias escultóricas kouros e kore, e pelo início do registo de pintura negra em cerâmica.
Em termos artísticos o período caracteriza-se pela construção dos primeiros templos inspirados nos micénicas, pelas tipologias escultóricas kouros e kore, e pelo início do registo de pintura negra em cerâmica.
ü Período Clássico: De 400 à 338 A.C época de
grande desenvolvimento econômico, cultural, social e político da Grécia Antiga.
Época de grande fortalecimento das cidades-estados gregas como, por exemplo,
Esparta, Atenas, Tebas, Corinto e Siracusa. Foi também uma época marcada por
conflitos externos como, por exemplo, as Guerras Médicas (entre gregos e persas
no século V). Ocorreu também, neste período, a Guerra do Peloponeso (entre
Atenas e Esparta).
ü Período Helenístico: De 338 à 30 A.C
O período helenístico ou a era helenística foi um período que marcou a transição da civilização grega para a romana, e chama-se de helenística por ter se desenvolvido fora da Grécia. Isso ocorre entre 323 A.C, (data da morte de Alexandre III, Alexandre o Grande), cujas conquistas militares levaram a civilização grega até a Anatólia e o Egito, e 30 A.C., quando se deu a conquista do Egito pelos romanos. Grande parte do Oriente Antigo foi então dominada pela cultura helenística e assistiu-se a uma fusão da cultura grega, revitalizada nas áreas conquistadas, com as tradições políticas e artísticas do Egito, Mesopotâmia e Pérsia. Depois da morte de Alexandre, a transmissão da cultura grega persistiu nos grandes centros urbanos, embora sofrendo influência dos costumes orientais. A tentativa de Antígonos, um dos mais antigos generais de Alexandre, de manter intacto o império conquistado pelo guerreiro macedônio, fracassou após a Batalha de Ipso, na Frígia (302 a.C.). A partilha do império foi feita entre três generais: Seleucos I Nicator, Ptolomeu I e Lisímacos. As lutas, entretanto, continuaram, e vinte anos depois o império foi dividido em três estados independentes: o reino do Egito ficou com os Lágidas, descendentes de Ptolomeu; o da Síria, com os Selêucidas, descendentes de Seleucos; e o da Macedônia coube aos antigônidas, descendentes de Antígonos.
O período helenístico ou a era helenística foi um período que marcou a transição da civilização grega para a romana, e chama-se de helenística por ter se desenvolvido fora da Grécia. Isso ocorre entre 323 A.C, (data da morte de Alexandre III, Alexandre o Grande), cujas conquistas militares levaram a civilização grega até a Anatólia e o Egito, e 30 A.C., quando se deu a conquista do Egito pelos romanos. Grande parte do Oriente Antigo foi então dominada pela cultura helenística e assistiu-se a uma fusão da cultura grega, revitalizada nas áreas conquistadas, com as tradições políticas e artísticas do Egito, Mesopotâmia e Pérsia. Depois da morte de Alexandre, a transmissão da cultura grega persistiu nos grandes centros urbanos, embora sofrendo influência dos costumes orientais. A tentativa de Antígonos, um dos mais antigos generais de Alexandre, de manter intacto o império conquistado pelo guerreiro macedônio, fracassou após a Batalha de Ipso, na Frígia (302 a.C.). A partilha do império foi feita entre três generais: Seleucos I Nicator, Ptolomeu I e Lisímacos. As lutas, entretanto, continuaram, e vinte anos depois o império foi dividido em três estados independentes: o reino do Egito ficou com os Lágidas, descendentes de Ptolomeu; o da Síria, com os Selêucidas, descendentes de Seleucos; e o da Macedônia coube aos antigônidas, descendentes de Antígonos.
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